Plantio direto: cuidando da saúde do solo
- Giovanna Pieroni
- 5 de jun. de 2019
- 2 min de leitura
Atualizado: 25 de mai. de 2022

No Brasil, a amplitude térmica, as chuvas, o sol e diversos outros fenômenos são responsáveis pela perda de matéria orgânica, erosão e compactação do solo. Problemas que podem ser diminuídos e em alguns casos até sanados com a adoção da prática de plantio direto nas lavouras.
O Sistema de Plantio Direto, também conhecido como SPD, é uma tecnologia que visa a conservação do solo e diminuição dos gastos por meio de três pilares principais:
Em primeiro lugar o Plantio Direto requer o mínimo de revolvimento do solo, sendo que o ideal é mobilizar somente a linha de semeadura. Mantendo as palhas e plantas das culturas anteriores de modo que formem uma cobertura orgânica do solo.
Em segundo, o SPD requer que qualquer manejo/manutenção do solo seja realizado com ele coberto durante todo o ano, seja por palhada ou plantas vivas.
Por último, mas tão importante quanto os pilares anteriores, a rotação ou consorciação de culturas. Técnica que consiste em variar as culturas a cada novo plantio que tem como objetivo maior evitar a exaustão do solo.
Seguir esses passos não é tarefa fácil e seus resultados se dão tanto a longo quanto a curto prazo. Entre os principais benefícios do SPD, o produtor pode contar com a diminuição da erosão do solo, pois a cobertura orgânica reduz o impacto das chuvas sobre a terra. Melhores condições de germinação das culturas, dado que a cobertura do solo faz a manutenção da temperatura, deixando-a ideal para as plantas e também diminuindo a perda d’água por evaporação (insolação).

Fonte: Embrapa
Dentre os benefícios a longo prazo, se destaca o aumento da matéria orgânica presente no solo, melhorando sua qualidade biológica ao longo dos anos e uma maior estabilidade na produção.
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